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A espiritualidade do Tríduo

O ano litúrgico da Igreja tem início no advento e nos chama a vivenciar todos os mistérios da vida de Cristo, tendo sua centralidade no Tríduo Pascal, momento que consideramos como um tempo a parte dos demais tempos do calendário. Tudo que foi anunciado pelos profetas e mostrado por Deus no Antigo Testamento tem como auge a revelação de Jesus Cristo a ser celebrada na Grande Semana com o mistério da salvação que nos é concedido. Durante essa semana, não só celebramos nossa salvação, mas também Deus, em Sua plenitude, realiza uma nova experiência de ressurreição, pois é no Tríduo que vemos a exemplificação do amor e da doação dEle por nós.
Portanto, durante a quaresma, período que antecede a Semana Santa, somos chamados a viver uma verdadeira conversão do nosso coração para melhor vivermos espiritual e misticamente a recordação do memorial de nossa salvação, que é a Paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Assim, a Grande Semana começa com o Domingo de Ramos, que une num todo o triunfo real de Cristo e o anuncio da Sua Paixão, imitamos os gestos e as aclamações das crianças hebreias que foram ao encontro do Senhor com o canto do “Hosana”. A entrada messiânica de Jesus em Jerusalém não esta ligada ao poder do mundo, mas a Sua infinita humildade – por isso Ele entra montado em um jumentinho.
A partir da Missa Vespertina da Quinta-feira, inicia-se o Tríduo Pascal. Dois sinais nos são apresentados: o Lava-Pés e a Eucaristia, que traduzem o início da Paixão. Deus, literalmente, se rebaixa e se iguala a nossa baixeza, Ele vai aos nossos pés porque é o que mais se aproxima da miséria humana. Dessa forma, a Igreja também precisa se doar e se rebaixar junto a Cristo pelo próximo, para servir. Neste dia, temos duas celebrações essenciais para a vida da Igreja que caracterizam a pessoa de Jesus Cristo: Missa dos Santos Óleos, em que celebramos o sacerdócio dEle, e a Missa de Instituição da Eucaristia.
Na Sexta-feira Santa (dia alitúrgico!) nossos olhares se voltam para o símbolo maior de nossa salvação, que é a cruz – uma ação reparadora diante do desamor e desdém dos filhos com o Pai. A ofensa do nosso coração ao coração de Deus não podia ser reparada de forma humana: é no alto da cruz que Jesus apaga essa falha. A cruz não é punição, é sacrifício de amor!
Por fim, no Sábado Santo, a Igreja permanece em luto e silêncio até o por do sol. A centralidade da celebração se da na Eucaristia e a Igreja exulta com a proclamação da Páscoa. E mais, vemos a figura de Maria como a Igreja que aguarda a ressurreição do Senhor, aquela que permanece fiel e vigilante; o que falta em nós, abunda em Nossa Senhora: a fé. Então, o Tríduo culmina com a Ressurreição de Cristo.
Aqui na Comú já estamos ansiosos pela vinda de Jesus. Quer viver com a gente? Olha só nossa programação pra essa semana:
• Quinta-feira Santa: Missa da Ceia do Senhor, às 18h;
• Sexta-feira Santa: Ação Litúrgica, 18h;
• Sábado Santo: Vigília Pascal, iniciando também às 18h.

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