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Série Virtudes – Temperança

Nossa caminhada pelos ensinamentos da Igreja permeia hoje pela Virtude Cardeal da Temperança, talvez a mais discreta e fundamental para o homem vivente do século XXI, haja vista a necessidade de seu entendimento envolvendo o que extinto humano nos pede, em constante luta com a realidade da ação de nossas desejos.

O catecismo da Igreja Católica nº 1809 nos apresenta a temperança como: “Virtude Moral que modera a atração pelos prazeres e desejos e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites honestos.

O ser humano nasce com a pré disposição a desordem interior. Vejamos, somos filhos do Deus perfeito, portanto nasceríamos e viveríamos em perfeição, entretanto teologicamente carregamos a mancha do pecado original, que com concretude se revela no cotidiano. Dessa maneira percebemos que devemos por Graça divina lutar e buscar o equilíbrio contra qualquer tipo de vontade e desejo que vá além do que precisamos e necessitamos para viver como Deus deseja.

No momento presente, vivemos em um mundo repleto de estímulos e vontades mostradas fora da Igreja, como exemplos de sucesso e o suposto caminho da verdade, onde a atração humana nos leva a ter uma relação de extremos, podendo causar desequilíbrios e instigando ainda mais nossas atitudes pecaminosas. Então, tomemos cuidado com exageros e tempo de consumo sem qualidade com celulares, televisões, comidas, culto ao corpo, dinheiro, trabalho, namoro ou qualquer coisa que desordeiramente possa nos afastar do estado de Graça. Perceba, cada um dos itens citados por si só não nos gera perigo, entretanto a relação a qual você deposita, desprendendo de seu domínio, o tempo e o investimento, causará consequências negativas espirituais e no próprio corpo, como templo do Espirito.

E dentro da própria Igreja? Deus nos chama como cristãos a estar atentos em constante equilíbrio em nossas ações de oração, doutrina e missão. Tomemos cuidado redobrando e muita atenção,para o quanto estamos priorizando algum desses pontos em detrimento de outro. Um missionáriocaso ponha como seu Deus apenas a oração, tende a se fechar em momentos de experiências e emoções; missionários cujo seu Deus é a doutrina, tendem se fechar em regras e ter seus corações sem humildade e praticamente nulo o seu aspecto missionário, desprezando o Ide ao qual Jesus no convida constantemente, em detrimento do “Eu”,por último, o missionário ao qual seu Deus é aprópria missão, tende relativizar o evangelho em busca da satisfação pessoal e social, esquecendo a centralidade de Jesus em suas ações.

Deus quer um católico equilibrado e que fique central a essas ações, respeitando a liturgia e a doutrina, com constantes práticas piedosas de oração e que suas ações culminem em missão, em prol de sua santidade e conversão dos outros irmãos.

– Gabriel Rodrigues, Consagrado Cristo Alegria

1 Comentário

  1. Sissy Mendes disse:

    Santidade! Oremos❤️‍

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